Margaret Pelicano
quinta-feira, 17 de janeiro de 2008
A FOME QUE MATA
A fome que a um mata,
de outro se afasta
tornando-o obeso,
em excesso come tanto,
que não perde peso.
No país rico,
tanto alimento,
não se contenta a gula
que se transforma em gordura,
dificultando qualquer arremesso...
No país pobre,
o povo nem terra colhe,
come barro,
as tripas se reviram em cólicas,
e a magreza, à criança encolhe...
Triste dos abonados pela fortuna...
Um dia prestarão contas?
Se Deus existe,
seu dedo aponta,
e cobra a fome que ao pobre foi imposta!
Brasília - 19/06/2007
1 Comentários:
MEG querida...
Não me surpreendeu o encanto e a beleza de seu blog. É você! É o seu retrato fiel...
Aceite os meus cumprimentos, transmitindo, também, a cada um que colaborou, de uma forma ou de outra, pela criação, pelo belo trabalho que nos presenteia.
Muita paz, luz e sucesso!
Vera Fiuza - Luara
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