Margaret Pelicano
quarta-feira, 9 de janeiro de 2008
Só Deus em sua Infinita Sabedoria
Subindo a ladeira da agonia,
lá vão meus pecados, ofegantes,
encontrando as maiores dificuldades,
para chegar no topo da rua...
Quando estou quase chegando,
o cérebro rejubila-se com a conquista...
e nova ladeira surge à frente, a mente delirante
agoniza com o percurso infinito, realidade crua!...
Um grito silencioso sai da boca ressequida,
a alma nua, buscando ser ressuscitada
se esvai, querendo amanheceres jubilosos,
menos enfrentamentos, rancores, ais!...
Sei que dedicar-me ao social é pouco
para diminuir o imoral, o que fiz de mal
e nem lembro, não tenho sinal...
tudo está nos arquivos da memória!
Só Deus em sua infinita sabedoria,
compreende e perdoa, coroa-me
com menos problemas, com o saber pensar;
deu-me intelecto para poder vicejar...
Se houve merecimento, não sei,
devo ter sido má, rainha ou rei,
lutado na cruzadas, usado muito a espada!
E hoje se me depara a ladeira da agonia!
Difícil de subir, atropelos para ultrapassar,
Só minha grande vontade, meu senso de justiça,
e Deus de pura bondade
poderá, um dia, me libertar!
Brasília - 07/08/2007
lá vão meus pecados, ofegantes,
encontrando as maiores dificuldades,
para chegar no topo da rua...
Quando estou quase chegando,
o cérebro rejubila-se com a conquista...
e nova ladeira surge à frente, a mente delirante
agoniza com o percurso infinito, realidade crua!...
Um grito silencioso sai da boca ressequida,
a alma nua, buscando ser ressuscitada
se esvai, querendo amanheceres jubilosos,
menos enfrentamentos, rancores, ais!...
Sei que dedicar-me ao social é pouco
para diminuir o imoral, o que fiz de mal
e nem lembro, não tenho sinal...
tudo está nos arquivos da memória!
Só Deus em sua infinita sabedoria,
compreende e perdoa, coroa-me
com menos problemas, com o saber pensar;
deu-me intelecto para poder vicejar...
Se houve merecimento, não sei,
devo ter sido má, rainha ou rei,
lutado na cruzadas, usado muito a espada!
E hoje se me depara a ladeira da agonia!
Difícil de subir, atropelos para ultrapassar,
Só minha grande vontade, meu senso de justiça,
e Deus de pura bondade
poderá, um dia, me libertar!
Brasília - 07/08/2007
Marcadores: Espiritismo, Poesia
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