Margaret Pelicano

quarta-feira, 23 de abril de 2008

DEVOLVA-ME



Devolva-me a dignidade perdida,
a alma vilipendiada,
o coração destroçado,
a claridade do quarto...

Devolva-me a vontade de ter um amor tórrido,
pois para mim, assim vale a pena viver...
não sou afeita aos calmos, sossegados,
aprecio os lancinantes, aqueles que fazem doer...

Devolva-me a quietude, depois do amor feito,
as carícias no calmo leito,
os sussurros do tesão,
devolva-me eu suplico, o meu coração...

Devolva-me até as lágrimas derramadas,
visto que desaprendi de chorar,
devolva-me tudo o que perdi por amar você,
já que viver sem você...é quase nada...

Brasília - 22/04/2008

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escrito por Margaret Pelicano às 18:32

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