Margaret Pelicano
quinta-feira, 29 de maio de 2008
CONFRARIA
Pensei que podia tanto
mas que espanto
fui deixando pelo caminho,
o abandonado, o vizinho...
Deixei amores e ganhei rancores,
Deixei o viço e ganhei rugas
Deixei o bom humor e ganhei o mau
Deixei a alegria e ganhei seriedade!
Fui deixando e incorporando suores
diferentes, às vezes com ranço,
troquei a boa fruta pela amargura,
abandonada num canto ficou a felicidade!
De tudo, o principal
é a aceitação dos horrores:
acordar cedo, por exemplo,
tornou-se costume! Lamento!
Foram tantas as trocas
que de meu peito brota
o que não queria:
perdi a saúde e amiúde...
peço ajuda da poesia,
da sinestesia faço meu ideal,
crio com amigos confraria
de anjos, cantando no meu coral!
Brasília - 29/05/2007
mas que espanto
fui deixando pelo caminho,
o abandonado, o vizinho...
Deixei amores e ganhei rancores,
Deixei o viço e ganhei rugas
Deixei o bom humor e ganhei o mau
Deixei a alegria e ganhei seriedade!
Fui deixando e incorporando suores
diferentes, às vezes com ranço,
troquei a boa fruta pela amargura,
abandonada num canto ficou a felicidade!
De tudo, o principal
é a aceitação dos horrores:
acordar cedo, por exemplo,
tornou-se costume! Lamento!
Foram tantas as trocas
que de meu peito brota
o que não queria:
perdi a saúde e amiúde...
peço ajuda da poesia,
da sinestesia faço meu ideal,
crio com amigos confraria
de anjos, cantando no meu coral!
Brasília - 29/05/2007
Marcadores: Poema
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