Margaret Pelicano
domingo, 3 de agosto de 2008
Chega de Egos Suplantes como dizia Zelisa Camargo
Estou enjoada da overdose da mesmice:
Tudo tão igual, as pessoas, os preconceitos,
as ganâncias, as corrupções, os corruptores,
de maneira geral...tudo tão aceito...horrores!
Chego a me entediar, falta-nos originalidade!
Até a arte é a mesma, lá, muito longe...diferente!
Arg! Vontade de vomitar! Por mim mesma!
Fico sem ar, quanta besteira, a gente se mente:
Mente por viver o inaceitável! Ter o mesmo passado
sempre! Imaginar um futuro semelhante a nossos pais!...
Não aguento, as ânsias me consomem!
Poema sobre amor....Ave Maria! Sabse o que ele é?
Não suporto mais letras banais,
cores insuportavelmente repetidas,
sinto-me banida, falta-ma transcendência,
somos congruentes, absolutamente iguais!
Quando estou assim, quero mais é voltar pro casulo
ao grande útero da terra
pra depois tentar brotar flor novamente!
Isolo-me, silencio, quero ser gente completamente!
E como tal, desnudar-me satisfatoriamente!
Mostrar o meu lado visceral, instintivo, falho...
Não sou o sol, para nascer todo dia igual!
Tenho minhas iras, meus ódios
Sou como fole, abro-me, fecho-me,
tenho defeitos e bondades, gentilezas e falsidades...
Ah! que banalidade! Estou farta do lirismo comedido!
Obrigada Manuel Bandeira! Obrigada!
Brasília - 03/08/2008
Homenagem à Zelisa Camargo
http://momentosdepaznaterra.blogspot.com/
Marcadores: Poesia
4 Comentários:
MARAVILHOSO!!!
APLAUSOS PARA A AUTORA.
Virgínia e Ferdinando Fernandes
vc é magnífica minha menina...
bjs
Tania Lemke
Aplausos!Beijos!
Malu Mourão
Amiga, maravilhoso.
Creio que até o sol, de quando em vez, dá uma variadazinha.
beijos com admiração,
a Velha Senhora,
também, Maria Augusta
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