Margaret Pelicano
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
"Minha paz voz dou"
PENDENGA
Margaret Pelicano
Aconteceu exatamente como tinha que acontecer, coisas do destino, diz minha filha, diante de minha exposição sobre ser julgada por outrem.
Infelizmente algumas pessoas continuam julgando as outras, vendo-as pela ótica minúscula do seu ponto de vista, quando na verdade cada pessoa tem um tanto de comportamentos, e para cada situação usa 'máscaras' diferentes, socialmente aceitas. Graças a Deus, senão o planeta seria um palco minado em todos os aspectos.
O ser humano, inquieto por natureza, não apresenta a tranquilidade do animal que só desfere arma mortífera por medo ou fome. Infelizmente calunia, ofende, magoa e tem dificuldades para ser humilde. As lições do dia-a-dia não são assimiladas definitivamente e ele incorre nos mesmos erros com muita frequência.
Talvez, por cauda disto, ele tenha criado deuses, ele necessita ser perdoado, encorajado, esperançado, pacificado. E a evolução trouxe Jesus. Mais paciente, mais educador, mais ativo impossível. Discursava e agia. Exemplo maior, não há! Como diz o ditado, falar é fácil, fazer é difícil. Jesus ensinava, dava exemplos, trabalhava.
Tenho uma amiga que ao caminhar com seu cachorro toda manhã, vai conversando com ele como se fosse gente, depois me sorri e diz: Margaret ele me olha e deve imaginar: 'que blá-blá-blá é este'? Que tanto esta mulher fala?
Assim, alguns seres humanos: muitos ouviram Jesus mas não o entenderam. Continuaram e continuam no erro, atropelando a vida do outro, prejudicando, difamando. São maledicentes e nem imaginam a proporção que a fofoca pode tomar: criam pendências, rixas, brigas, discussões, bate-bocas, pendengas. Trazem a infelicidade para amizades ou famílias, por que a ignorância de que são vítimas, não os deixa crescer moralmente.
Que a cada ano que finaliza, possam os seres humanos anotarem na sua agenda de vida os frutos abençoados do bem praticado, das amizades colhidas e sejam sementeiras de alegria e felicidade para outras pessoas, motivo pelo qual, vale a pena nascer, viver e morrer!
Brasília - 21/11/2008
Marcadores: Crônica
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